O que ouvimos, já faz algum tempo, é que o rock está morto. Bem, sem contrariar essa afirmação, venho apenas colocar algumas questões.
Continuamos a ver a aposta de produtores "geniais" em musicas com novas sonoridades, como se fosse apenas moda, mas o que eles esquecem é que na moda, muitas roupas são feitas apenas para o desfile e nunca substituem o sóbrio, o trivial do dia a dia.
Os chamados mentores da direção da musica brasileira, apostam nas ideias geniais de misturar o rock com baião , o rock com a puta que o pariu, e criam bandas aclamadas pela crítica e que ficam dependendo de projetos do governo para se manter.
Acredito que essas bandas surjam da incapacidade disciplinar do músico que a compõe, já que o imbecil é incapaz de estudar seu instrumento e inventa explicações mirabolantes de que achou seu som misturando a guitarra com a cuíca ou com um berimbau, ficando evidente que o imbecil não quis estudar e começou achar modos de subir no palco e acariciar seu ego de formiga.
O que eu acho é que ninguém sabe bosta nenhuma, é pura tentativa e erro, os produtores lançam milhares de bandas de idiotas com grana pra bancar, e alguma faz algum sucesso, mas sempre esquecida na próxima semana.
Bom, vejo a anos, pelo menos 20 anos, uma nova tendência do rock brasileiro ser difundida em várias mídias que apoiam as conclusões dos principais "produtores" musicais do Brasil, e diante de tanta "inteligência", tanta "capacidade" desses produtores, nesses 20 anos, ou mais, de novos sons e idéias geniais, vemos quais grandes bandas lançadas para estar num palco do Rock in Rio ou algo similar?
Vemos um catado de músicos para formar uma banda extinta, Viper, para abrir o show do Kiss no Brasil... que bosta é essa? Anos de novas tendencias e idéias maravilhosas, para precisar disso na abertura de uma banda de um estilo "morto", que esgotou as vendas dos ingressos , muiiiito mais rápido que da Lady Gaga.
Acho os músicos do Viper excelentes, mas era um catado em palco.
Me desculpem mas tem um bando de asno mandando na industria fonográfica brasileira e produtores que, casualmente, caíram na situação de "intelectuais" das tendências musicais brasileiras e ficam dando tiros para todos os lados e no máximo, sabem dar explicações, em programas na mídia, do porque tal banda fez sucesso em tal época.